Entre as questões mais importantes está a forma de escolher juízes para uma suprema corte. Em todos os países esse debate é acesso porque aquilo que deveria ser objetivo e transparente, dada a responsabilidade e a magnitude da função, na verdade resume-se a um jogo de cartas marcadas. Como qualquer pessoa, também o juiz, apesar de dever ser apartidário na política, tem o seu próprio alinhamento ideológico, e como tal age de acordo com o comportamento cultural mais conservador ou mais progressista. É inevitável que não julgue sem essa influência. A questão entretanto não deveria ser apenas essa, mas também o seu sentido de fazer justiça pelo espírito da lei ou apenas pela letra da lei. Um retrato desse aspecto no Brasil está bem explanado no artigo de Maurício Cardoso: https://www.conjur.com.br/2020-ago-11/mapa-tendencias-juridicas-ministros-supremo No exemplo brasileiro fica patente que a nomeação política desses juízes subverte até mesmo esse princípio, demonstrado pela conveniência o