Durante a Idade Média, o Islamismo foi proeminente na Ciência e na Cultura graças ao poder de seus governantes dinásticos. O posterior surgimento das repúblicas muçulmanas, caracterizadas pelo revanchismo colonial, forte influência religiosa e baixa participação e educação popular, criou regimes ditatoriais e movimentos terroristas que vêm perpetuando-se através da manipulação radical dos seus textos sagrados. As monarquias remanescentes que sobrevivem às custas do petróleo, apesar de economicamente mais desenvolvidas e estáveis, tampouco tornaram-se democráticas e representativas. Seria necessária uma grande Reforma, como o protestantismo cristão do século XVI, para desfazer o monopólio governativo dos líderes religiosos e democratizar aqueles povos; a formação de governos laicos que levassem educação e desenvolvimento social às suas populações, fazendo-as de fato representadas e participantes da política local e internacional de uma forma construtiva.