No Dia das Mães, a nossa lembrança por quem nos gerou pouquinho a pouquinho, tão juntinho do seu coração que dava até pra ouvir... quando inteirinhos vimos ao mundo, foi pra ela que sorrimos, agradecendo a vida que começava de novo. O alimento morno do seu peito, a voz doce pra dormir, o colo seguro na hora do medo. Vêm os anos e vamos crescendo, fazemos besteira e vêm as broncas, às vezes com merecidas palmadas, as reprimendas constantes e ao mesmo tempo a roupa limpinha, o prato cheiroso, a injeção quando foi preciso e o gelado quando era hora... vamos crescendo e virando gente, não percebemos que a mãe envelheceu, pra nós tá igualzinha, conhecemos tanto nossa mãe...
Um dia já não nos conhece, criança volta ela própria a ser, e lá vão nossas broncas e reprimendas, sem colo quentinho sem embalo pra dormir...
Mãe, não ligue pra isso, sou eu que ainda sou pequeno enquanto estiver ao teu lado...
Te amo mãe
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