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A mostrar mensagens de janeiro, 2021
A Liberdade é um tema fascinante. Assunto para filósofos e pensadores ao longo da História, nunca se esgota. Quando tomamos o caminho do ser social esbarramos nas leis. Quando seguimos o do ser espiritual, falamos da consciência. Quando nos voltamos para Deus, nos confrontamos com o livre arbítrio.  A liberdade é a principal característica humana!
Voltando à Liberdade... Se há uma coisa que é livre, isso é o pensamento. Muito embora todos possam pensar, nem todos podem expressar-se, é verdade. No mundo livre, um dos direitos fundamentais é exatamente o da liberdade de expressão, e ainda assim essa liberdade às vezes dá pano pra manga... Quanto menos liberdade, mais censura. Quanto menos opinião, menos liberdade. Os meios de comunicação privados são empresas que buscam clientes como qualquer outro negócio. Vendem o que as pessoas compram, e alguns nem se importam em "vender" o que não "compram"; sua coerência é apenas o lucro. Entretanto os que além de lucrar com a venda do conteúdo, pretendem também expressar sua opinião a bem da pluralidade de ideias e da liberdade de pensamento, podem e o devem fazer, relevando os fatos de toda natureza e não apenas os que lhes convêm. A mídia tradicional, originária dos antigos jornais impressos, sempre foi um veículo de opinião; e cada um tinha a sua, como qualquer pessoa
Falar em ideologia hoje não é mais discutir sobre esquerda ou direita no sentido da orientação econômica; ser pelo estatal ou privado. O mundo já percebeu que só existe uma única orientação econômica que é o máximo lucro, privado ou de Estado. O que interessa mesmo nessa selva é segurar firme o poder, caso contrário o "bicho nos come". A discussão ideológica de hoje tampouco define a escolha do voto. Este se decide por aquele que assegura a manutenção do bem estar da maioria, e essa assegurando a manutenção do bem estar dos poderosos... Quando entramos no campo da discussão de ideias, fora do cenário económico, nos enxergamos melhor trocando esquerda por progressista ou reformista e direita por conservador, e isso se refere aos costumes. Apesar de todos envelhecermos e preferirmos o conservadorismo, os costumes mudam e as sociedades também. Enquanto a renomeada democracia vai alternando os governos conforme a saúde dos bolsos, as mudanças de costumes vão avançando e formaliza
Em defesa da Liberdade as leis devem garantir todas as opiniões, mesmo aquelas que possam defender a própria censura. Devemos mais nos ater com a receptividade da comunicação do que com aquilo que se comunica. 
Legislar é formalizar costumes, como tal, uma lei só o é se aceita por todos que compartilham os mesmos costumes. Trata-se daquilo que pode ou não se pode fazer. É norma de conduta, de comportamento. É mutável. Não possui necessariamente princípio moral e embora tendo como objetivo o bem-estar de todos, em certos casos pode mesmo vir a ferir esse princípio. Nossa consciência se rege por outro tipo de norma, a moral, e nos diz aquilo que deve ou não se deve fazer. Independe dos costumes, do lugar ou da época. É imutável. Intrínseco ao ser humano. Quando tentamos enquadrar a liberdade na legislação, buscamos garantir o livre pensar e agir de cada um dos seus indivíduos, sem exceção. Não de forma absoluta, porque necessariamente não se podem contrariar os costumes, e principalmente porque esta termina quando começa a do outro, não importa o que se objetive. Quando se discute despenalizar a eutanásia ou o aborto, o objeto é a vida. Tirar a própria ou a de outro. Essas liberdades conquistam
A mídia pelo mundo que eu conheço costuma separar o prato em política, economia e esportes. Não falha. Com o seu linguajar marketeiro vai segurando o freguês, não importa os tempos que passam... O "economês" muito apreciado pelos jornalistas, assim como os magistrados abusam do latim, atinge em cheio o seu objetivo que é o de falar muito e não dizer nada, mantendo acesas as discussões de quem não percebe absolutamente nada. Tá bom assim... é mais ou menos como discutir arte abstrata... Não é. Não é preciso ser economista para saber subtrair o que se gasta do que se recebe para ver o quanto sobra...
O não-cidadão inverte a ordem e anarquiza. Quando a cidadania desaparece, surge a desordem e a sociedade entra em decadência. O ser social ainda primitivo, mantido dignamente pelo Estado de Direito e por governos sociais, conforma-se com essa ordem das coisas enquanto estas mantêm-se, caso contrário, até que a força policial o contenha. Os governos têm esse papel representativo e respeitoso por um lado e de mão-forte por outro. No Brasil caótico de hoje, pela falta da compreensão e exercício da cidadania, os governos deixaram de representar e respeitar o seu habitante que, sozinho na turba, apenas luta pela sobrevivência.
 Os regimes comunistas de economia planeada, como o da Coréia do Norte, mantêm reprimido por insulamento, o natural impulso humano que sustém o Capitalismo; o consumo. A China o liberou e cresceu. A antiga Alemanha Oriental o reprimiu e faliu... estava mesmo ali ao lado da Alemanha Ocidental. A Coréia do Norte ainda consegue convencer o seu cidadão de que não consumir, além do estritamente necessário, é uma virtude. Até quando o norte-coreano não quererá o modo de vida chinês? Consumir enriquece o mundo e gasta o planeta. Viva o consumo! Morra a planeta!