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A mostrar mensagens de dezembro, 2020
As sucessivas gerações são marcadas pelas condições sócio-econômicas de suas épocas e caracterizam de uma forma geral todos os seus indivíduos independentemente da classe social a que pertencem. Quanto mais no passado, mais longas e poucas mudanças; quanto mais no presente, mais rápidas e grandes transformações... Partindo desse ponto de vista podemos encontrar uma possível explicação para duas características marcantes da geração de nossos filhos; o fato de permanecerem mais tempo em casa dos pais e não objetivarem carreiras profissionais. Se tomarmos no Brasil os anos 60 como a geração dos pais e os anos 80 como a dos filhos, com um intervalo médio de 25 anos entre gerações, podemos bem verificar essas causas. Os avós nascidos durante a grande guerra puderam desfrutar na juventude de um período de acalmia e progresso. Vivia-se com poucos recursos mas com estabilidade. O ainda pequeno consumo por falta de oferta propiciava a poupança. Os valores tradicionais e as carreiras estáveis fo
O contrato de trabalho e os sindicatos não são necessários. Deve ser responsabilidade do Legislativo como representante e defensor dos interesses de todos, negociar e decretar os contratos coletivos, assim como do Estado fiscalizar o seu cumprimento. Toda empresa precisa emitir recibos de pagamento para o seu controlo de tesouraria e contabilidade fiscal. A emissão do recibo de pessoal por si só caracteriza a prestação do trabalho, independentemente de valor ou prazo, sem a necessidade de um contrato individual, mas referindo no próprio recibo o respectivo contrato coletivo. A empresa tem liberdade de interromper toda prestação de trabalho, sem justificativa, obrigando-se a pagar a respectiva indemnização proporcional ao período da prestação. Torna-se obrigatória a entrega do recibo, por qualquer meio, ao prestador do trabalho, documento este que lhe dará o enquadramento legal. Cabe ao trabalhador conferir o seu cálculo, confirmar os recolhimentos e atestar o cumprimento das condições.
A exploração humana não se reduz à exploração econômica de um indivíduo sobre o outro. "É um fenômeno maior que envolve irracionalidade e afetividade; é sub-político e existencial". Daí não se poder interpretar as relações sociais, e decorrentes desdobramentos políticos, apenas do ponto de vista económico. É preciso buscar outro tipo de natureza, que além de poder explicar a exploração, também acaba por justificar sua perpetuidade. Há o homem que naturalmente explora e também o que naturalmente se deixa explorar, e esse tipo de relação natural e harmonizadora é a responsável, dentro de certos limites, pela paz social que ambos almejam. 
O Estado de Exceção não é necessariamente resultado de um golpe, devendo ser  preferencialmente uma Assembléia Popular, e nesse caso, juridicamente aceito e podendo mesmo estar previsto na Constituição. O Estado de Direito é mantido. É excepcional por suspender temporariamente os três poderes para medidas urgentes que não se tomariam de outra forma. A convocação dessa assembléia extraordinária seria feita por um determinado número de assinaturas dentre toda população. Seria composta por qualquer cidadão de maioridade, até um limite de idade, sem qualquer outra distinção, escolhidos aleatoriamente, em número proporcional à população de cada estado, perfazendo o total de 1% da população do país. A Assembléia Popular seria realizada nos plenários dos diferentes tribunais de Justiça, com a presença de juízes e o público, onde seriam votadas em aberto as questões levantadas na própria convocatória, com aplicação imediata das resoluções e sem qualquer tipo de recurso. Entre a convocatória e
Curioso esse nosso tempo. Houve aquele em que o mundo entrava pelo rádio na mesma voz costumeira e em tudo acreditávamos, até invasão de marcianos. Depois o mundo começou a entrar pela TV e era naquela mesma cara diária que jurávamos de pés juntos... Hoje o mundo entra por todos os poros e não acreditamos em mais nada...
De todas as formas de se disputar o poder, o Populismo é a mais descarada e menos duradoura... O atual governo de Itália quer de forma justa punir a recusa de acolhimento de refugiados embarcados sustentado pelo governo anterior. Dura lição para a Democracia entender que nem sempre o que foi escolhido pelo voto é a melhor opção.
Livre iniciativa para lucrar. Fundamento que impulsiona o mundo à velocidade da Lei de Mercado e a bordo do bolso do empregado que compra o que produz. Esse último, o fator mais frágil e forte o bastante para criar ideologias, sistemas de governo e leis que mais ou menos o preservam do interesse egoísta do empregador. Até onde deve ir essa defesa? Até que ponto deve a lei intervir? Tomemos um exemplo. Uma companhia área, como qualquer empresa, tem a prerrogativa de criar e eliminar empregos. Recentemente no Porto em Portugal, sem chegar a acordo com o sindicato dos funcionários, decidiu pela demissão coletiva e formação de novo pessoal para contratação. As legislações específicas visando proteger o trabalhador proíbem, regra geral, essa prática, quando os motivos não são alheios ao empregador. Entretanto, sendo o posto de trabalho de total responsabilidade do patrão, deveria também caber a ele optar pela sua substituição, em qualquer condição, sendo a principal delas a manutenção daque
Como tudo o que conta é o custo, a melhor maneira para diminuir o uso da energia do carbono é taxá-la o suficiente para que as energias limpas tornem-se mais rentáveis. Depende disso exclusivamente a iniciativa governamental, forte o bastante para obrigar o Capital a buscar o lucro nas alternativas renováveis. Um bom exemplo da tal iniciativa governamental está no link abaixo: https://pt.euronews.com/2020/12/04/dinamarca-deixa-de-explorar-petroleo-no-mar-do-norte-ate-2050?jwsource=cl