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A mostrar mensagens de fevereiro, 2021
As guerras coloniais foram também sem dúvida desdobramentos da Guerra Fria, e como tal, devem ser vistas como resultado dessa luta entre o Ocidente e o Comunismo naquele período. O colonialismo como prática comum do imperialismo europeu, capitalismo exploratório a título de movimento civilizatório, não perde de todo esse aspecto, do ponto de vista cultural iluminista ocidental, que culminou com a Revolução Industrial e o fortalecimento dos mercados internacionais. As exclusivas colônias, além de lucrativos fornecedores de recursos naturais, contribuíam também para mercado de consumo da produção de suas metrópoles. O cientificismo humanista europeu, secundado pelo expansionismo da catequese cristã, objetivou também desenvolver aqueles povos por razões humanitárias, muito embora à custa da violência e da suplantação de suas culturas. Tais métodos mostrariam evidentemente serem limitados além de falhos. O baixíssimo desenvolvimento económico e social das colônias africanas e asiáticas, fo
Vida A vida é uma escola. Nos matriculamos antes de nela entrar. Todos somos alunos e professores. Todo dia recebemos lições. Temos sempre o trabalho de casa. Uns aplicam-se mais, outros menos. De tempos em tempos passamos por provas. No final do curso, uns passam, outros repetem. Todos aprendemos! Abençoada escola! 
"Os fins justificam os meios" disse alguém uma vez. Interpretam isto, todos de maneiras diferentes. Haverá casos em que uma conduta errada justificaria um nobre objetivo? Depende muito do que se considera errado e nobre e daí as várias interpretações. No dia-a-dia terreno, nossas tantas imperfeições facilmente acabam por excluir o comportamento exemplarmente correto para se alcançar o que se deseja, e sendo verdadeiramente nobre o motivo, então está-se desculpado. Sejamos francos. O certo e o errado não devem valer mais do que o que está escrito na nossa consciência.
Ouvindo o linguajar do carioca de hoje, noto que o coloquial excessivo do brasileiro em geral, brincando com tudo e não levando nada a sério, causou danos à língua. Exageramos na gíria, em jeito infantil de procurar enturmar-se com os seus, como quem é excluído do que seria sério, adulto e formal, separando-se assim pela informalidade, o superior explorador mais forte, e o inferior explorado mais fraco. A língua é viva e representa a sociedade tal como ela está.  
Não pode haver nós e eles. Enquanto não trouxermos a grande maioria das pessoas para a verdadeira compreensão da sua situação, toda discussão política será inócua. Ou lhes damos pouco a pouco e demorará décadas, enquanto o país se arruína e doentes morrem à porta dos hospitais, ou um golpe interrompe tudo isso e um novo governo reeduca e forma cidadãos de verdade. O fato é que a despeito da instrução esse entendimento não é fácil, seja pelo grande número de informações falsas e tendenciosas, seja pelo próprio desinteresse de cada um, apenas preocupados com sua própria sobrevivência. Num país como o nosso, manietado por leis perversas, é muito fácil perder a esperança e alienar-se de tudo. Enquanto isso, façamos cada um a sua parte! Educar os pequenos agora não prescinde de reeducar os pais, por isso toda ação social, além da assistência, deve levar o conhecimento e motivar o exercício da cidadania. 
No Brasil, como no resto do mundo, manipula-se a ideia estatal com a ignóbil imagem da Nomenklatura soviética... Por isso, tanto a esquerda burra como a esquerda malandra são mal vistas. Perdem a oportunidade de pular essa "casinha" do tabuleiro e avançar de verdade para o necessário e indiscutível papel do Estado.  Isso a direita burra e a direita malandra também não conseguem fazer. Assim não avançamos!
O materialismo, o consumismo, a dependência do salário, a competição, o desprezo pelos valores, a super população, o aniquilamento do indivíduo, tudo isso resultou na mais cruel luta pela sobrevivência que justifica toda forma de egoísmo. Foi esse o caminho que o mundo tomou... O caminho de volta é o mesmo... só que ao contrário...