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A natureza humana é conservadora. O percurso etário é uma prova disso. Como fonte filosófica de vida baseada em valores e costumes, o Conservadorismo está a montante da política e das ideologias que desembocam na economia do nosso dia-a-dia. O primitivo senso de liberdade e iniciativa do homem determinou seu modelo ideológico original de conduta política, denominado mais tarde, Direita. De suas também naturais inconformidade e contestação, resultou a necessidade de mudar, e com ela, um novo tipo de pensamento ideológico mais reformador, por vezes revolucionário, que priorizava o interesse da maioria coletiva em detrimento do protagonismo individualista da Direita; a Esquerda. Ambos pensamentos, apesar de antagônicos, coexistentes e não excludentes no indivíduo, fazem parte da sua integralidade e da necessidade de integração com os demais. Ao mesmo tempo sua independência e interdependência. A exploração política mesquinha subverteu essa dualidade natural e benéfica, criando uma cisão f
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Como votamos? O Individualismo suplantou o Coletivismo, e esse fenômeno social tem definido a direção ideológica personalista do voto no lugar da tradicional escolha de um programa no campo ideológico. O exemplo brasileiro nessas eleições ilustra bem essa característica do eleitor passional, justificando bem seu comportamento agressivo e apaixonado. Naturalmente nos dividimos entre duas formas de encarar qualquer acontecimento com que nos deparamos. Há em nós uma simpatia nata, visceral, que nos leva a tomar de imediato uma atitude mais complacente, ou em oposição, uma atitude mais assertiva diante um problema. É mais fácil do ponto de vista cognitivo optar pelo que nos simpatizamos do que propriamente o debate das prioridades programáticas na política; isso empobrece a mobilização coletiva e a representatividade do eleitor. A despreocupação egoísta com o coletivo de diferenças leva ao surgimento dos perigosos radicalismos em tempos de crise.
A principal causa da atual apatia, ora anarquia e desrespeito às pessoas e instituições nas sociedades ocidentais, pode ser encontrada no excesso de individualismo, de direitos e liberdades protagonizados pelo pensamento progressista que adveio e generalizou-se desde o fim da II Grande Guerra. O afastamento cada vez maior do contato direto com os meios de sustento, o crescimento do emprego, do consumo e do Estado mantenedor, desenvolveram um comportamento de descompromisso e inércia que levou as massas à total dependência de terceiros. Criou-se com isso o sentimento generalizado de desconfiança e rancor de quem se vê dependente e subjugado. Desfez-se o sentimento de engajamento, pertença e ação do cidadão. Ele não interessa-se por governar-se, quer que o façam por si, está à mercê de quem quiser. O caminho de volta é a solução.  
Quando terminar a eleição nada irá mudar. O chamada direita no Congresso não é, é Bolsonarista, e se ele perder vai logo chamar-se Centrão de novo. O que resta do que mais se parece com a esquerda continua com o mesmo nome de PT, e se ele ganhar engrossa o Centrão também. Quando terminar a eleição nada irá mudar . Enquanto a regra for essa, os congressistas de partido único ao qual dá-se o nome de Centrão continuarão a dar seu apoio a qualquer um que lhes repassar o dinheiro suado do contribuinte; que roube e lhes deixem roubar, enquanto mais e mais manipulam o Judiciário e alteram a lei para lhes tornar impunes. Quando terminar a eleição nada vai mudar. Até lá vamos nos engalfinhando por dois ladrões de carteirinha. Os congressistas só esperam pelo seu nome. 
Com um OE comprometido com salários e pensões não há dinheiro para o investimento; espaço para a iniciativa privada. Muito mais que a conhecida redução de impostos, deve ser com concessões e privatizações que a Economia pode crescer. Ultrapassar os tabus, garantir seu papel social, regular e deixar o Capital fazer o seu trabalho. 
O que queremos para o Brasil? Como diminuir nossas desigualdades? O ano letivo 22/23 em Portugal começou com mais um aluno de Engenharia... Um filho de copeira e cortador de cortiça que entrou na Universidade por seu próprio mérito no ensino público e sem qualquer beneficio de cota. Mobilidade social comum por essas bandas. Muitos parabéns a este futuro colega! 
Um caso hipotético. Um empresário no setor financeiro, reeleito governador, foi beneficiado por ter sua empresa sido autorizada a abrir um novo tipo de linha de crédito, derivado da aprovação de lei editada pelo Executivo. Seria ético o empresário prestar apoio político a esse Executivo? Não deveria haver nenhum benefício por iniciativas políticas a quem ocupa cargos públicos? Deveria quem ocupasse cargo público abandonar totalmente qualquer atividade empresarial? Ser empresário e político ao mesmo tempo pode ser compatível? Seria assim também em outros países? Apesar da lei autorizar, seria ético? Não permitir retiraria o direito de alguém empreender? Deveria haver um recesso durante e após o mandato como nos casos de cargos públicos que passam ao setor privado?