Avançar para o conteúdo principal

Falar em ideologia hoje não é mais discutir sobre esquerda ou direita no sentido da orientação econômica; ser pelo estatal ou privado.

O mundo já percebeu que só existe uma única orientação econômica que é o máximo lucro, privado ou de Estado. O que interessa mesmo nessa selva é segurar firme o poder, caso contrário o "bicho nos come".

A discussão ideológica de hoje tampouco define a escolha do voto. Este se decide por aquele que assegura a manutenção do bem estar da maioria, e essa assegurando a manutenção do bem estar dos poderosos...

Quando entramos no campo da discussão de ideias, fora do cenário económico, nos enxergamos melhor trocando esquerda por progressista ou reformista e direita por conservador, e isso se refere aos costumes.

Apesar de todos envelhecermos e preferirmos o conservadorismo, os costumes mudam e as sociedades também.

Enquanto a renomeada democracia vai alternando os governos conforme a saúde dos bolsos, as mudanças de costumes vão avançando e formalizando-se conforme o reformismo se empodera.

A isso podemos chamar de viver em liberdade. A outra opção é não podermos escolher. 

Comentários

  1. Enquanto os poderosos tiverem os seus interesses"assegurados" e o povo tiver sido alimentado de falsas afirmações, manter o sns e o aumentondo salario minimo .. o candidato que melhor atuação faz, será o eleito o vencedor. Nao nos enganemos o "povo" não sabe o poder que tem

    ResponderEliminar
  2. O problema dos costumes é não ferir os seu. O respeito a seus costumes versos os meus. Há que se ter tolerância e não imposição!

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Vida A vida é uma escola. Nos matriculamos antes de nela entrar. Todos somos alunos e professores. Todo dia recebemos lições. Temos sempre o trabalho de casa. Uns aplicam-se mais, outros menos. De tempos em tempos passamos por provas. No final do curso, uns passam, outros repetem. Todos aprendemos! Abençoada escola! 
Em todas estruturas sociais há classes dos mais fortes e dos mais fracos, sejam jovens e velhos, ricos e pobres. A evolução dos ideais de solidariedade e justiça originou costumes e leis para que os mais fortes protegessem os mais fracos. O Estado Social e a tributação progressiva são exemplos disso. A Justiça coíbe e pune os abusos das regras. O Ministério Público existe para defender os interesses em nome da sociedade. Em tese tudo está previsto e bem organizado. Inevitavelmente não é o que acontece pois a maior parte, mais fraca, da sociedade não é organizada e não se vê representada. A política dos regimes democráticos ocuparia esse papel se de fato representasse esse grupo, o que na prática não funciona assim. Admitindo-se que a esmagadora maioria não está preparada, e mesmo sequer interessada, em criticar e discutir os problemas que a afligem, temos a minoria, mais forte, totalmente livre para organizar governos que a favorecem, em detrimento dos mais fracos. A evolução do s
Sobre Ordoliberalismo e o conceito do Estado Social como aquele que garante benefícios a todos com a contribuição dos que produzem, ou seja, da repartição da criação da riqueza que o primitivo Liberalismo puro e duro criou. Além do direito à Saúde e Educação públicas, que chegamos mesmo a pensar que sempre existiu, há um terceiro outro direito fundamental que nos importa muito em determinada fase da vida; as pensões. Como assim uma família que cuidava dos seus doentes, incapacitados e velhinhos, passou o Estado a desempenhar esse papel. O mundo globalizado tal como é hoje, já não depende de ideologias "esdrúxulas" para o dever de proteger seu cidadão, sob pena de não o fazendo simplesmente desmoronar. O brutal nível de acumulação de riqueza alcançado só ainda não colapsou porque os Estados de alguma forma vieram garantindo algum bem-estar social em troca do pagamento de contribuições e impostos. O Estado Social é o resultado da evolução do liberalismo capitalista, tentado e f