A Liberdade é um tema fascinante. Assunto para filósofos e pensadores ao longo da História, nunca se esgota.
Quando tomamos o caminho do ser social esbarramos nas leis. Quando seguimos o do ser espiritual, falamos da consciência.
Quando nos voltamos para Deus, nos confrontamos com o livre arbítrio.
A liberdade é a principal característica humana!
Muito interessante e sintético este pensamento!
ResponderEliminarO problema é exatamente o que você comentou em particular comigo sobre a necessidade de definir o que é liberdade.
Para os seguidores do libertarianismo, liberdade é definida como a ausência total de coerção externa, ou seja, o indivíduo é "livre" para fazer o que quiser, sem que ninguém interfira--até mesmo se o indivíduo fizer algo que venha prejudicá-lo, como p. ex. consumir drogas que causem a sua própria destruição e morte. Essa é uma visão extrema, que certamente não considera qualquer fundo moral ou ético e, a longo prazo, causa a dissolução da sociedade.
Dentro da visão Judaica, que comecei a adotar há alguns anos após descobrir a minha herança até então inexplorada, a liberdade tem uma definição totalmente diferente. Na Torá, no capítulo que descreve a saída do povo de Israel do Egito após séculos de escravidão, o Criador declara que tirou o povo da servidão para a liberdade para ser "Seu Povo", ou seja para servi-lo.
Ou seja, quem aceita o jugo dos preceitos Divinos se liberta do jugo dos homens. Ao seguir as Leis Perfeitas que o Criador deu ao povo de Israel (Mandamentos, Juízos e Estatutos), automaticamente se liberta da tirania das leis humanas--falíveis, contraditórias e mutáveis conforme os tiranos de plantão--e também se liberta da tirania dos incansáveis desejos plantados no coração humano pela Má Inclinação (um dos nomes do "coisa ruim"...), passando a servir a um único Patrão, o "Chefe" de tudo.
Obrigado ao meu caro amigo Ambulante e Escrevente por publicar este breve pensamento que gera muitos outros nos seus leitores.
Grande abraço desde a Terra Santa!
R. Halevy.