A exploração humana não se reduz à exploração econômica de um indivíduo sobre o outro. "É um fenômeno maior que envolve irracionalidade e afetividade; é sub-político e existencial".
Daí não se poder interpretar as relações sociais, e decorrentes desdobramentos políticos, apenas do ponto de vista económico. É preciso buscar outro tipo de natureza, que além de poder explicar a exploração, também acaba por justificar sua perpetuidade.
Há o homem que naturalmente explora e também o que naturalmente se deixa explorar, e esse tipo de relação natural e harmonizadora é a responsável, dentro de certos limites, pela paz social que ambos almejam.
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