Avançar para o conteúdo principal

Livre iniciativa para lucrar.

Fundamento que impulsiona o mundo à velocidade da Lei de Mercado e a bordo do bolso do empregado que compra o que produz.

Esse último, o fator mais frágil e forte o bastante para criar ideologias, sistemas de governo e leis que mais ou menos o preservam do interesse egoísta do empregador.

Até onde deve ir essa defesa?

Até que ponto deve a lei intervir?

Tomemos um exemplo.

Uma companhia área, como qualquer empresa, tem a prerrogativa de criar e eliminar empregos. Recentemente no Porto em Portugal, sem chegar a acordo com o sindicato dos funcionários, decidiu pela demissão coletiva e formação de novo pessoal para contratação.

As legislações específicas visando proteger o trabalhador proíbem, regra geral, essa prática, quando os motivos não são alheios ao empregador. Entretanto, sendo o posto de trabalho de total responsabilidade do patrão, deveria também caber a ele optar pela sua substituição, em qualquer condição, sendo a principal delas a manutenção daqueles postos de trabalho dos quais depende a sustentabilidade do seu negócio e por sua total e livre iniciativa.

Tal como o único responsável pela criação de empregos, não se consentiria lei que o obrigasse a mantê-las contra sua vontade, muito menos contra a natural Lei do Mercado.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Com um OE comprometido com salários e pensões não há dinheiro para o investimento; espaço para a iniciativa privada. Muito mais que a conhecida redução de impostos, deve ser com concessões e privatizações que a Economia pode crescer. Ultrapassar os tabus, garantir seu papel social, regular e deixar o Capital fazer o seu trabalho. 
O Bolsonarismo foi uma válvula de escape para o Conservadorismo brasileiro. Desperdiçou-se a oportunidade de um centro-direita governar e acertar as contas para gerar crescimento. As difíceis condições do país, agravadas pelo panorama internacional, não serão revertidas com o retorno da esquerda, pelo contrário irão deteriorar-se. A reaparecimento da direita é definitivo. Será vital surgir uma corrente mais moderada que esvazie o furor populista e livre o país de uma radicalização desgastante ainda maior.  
Se a política não é a causa do problema social mas sim consequência, podemos concluir então que a verdadeira causa está em nós. Os aspectos culturais de um povo definem sua organização social e como consequência seu modelo político, justo ou não, consoante sua própria natureza. Sendo a família a célula social, é aí que se devem concentrar todas as atenções e nesse caso, sem qualquer influência direta do Estado, cabendo unicamente aos pais a educação por valores morais de seus filhos. Dependerá dessa formação o sucesso dessa sociedade. Não cabendo em nosso povo o conceito da educação pelo Estado, será dos pais na intimidade da família essa responsabilidade. Não havendo estrutura familiar com formação moral prévia consolidada, em todos os níveis sociais, tal tarefa não poderá ser executada ou mesmo sequer reconhecida. Quer se dizer com isso que é do modelo e valores atuais das famílias que resulta o mau funcionamento da sociedade e que depende somente dessas famílias sua mudança. Começar...