O voto distrital, ou seja, aquele que vincula o candidato à área de um restrito número de eleitores que o conhecem bem, o distrito, é de fato bastante representativo.
O chamado recall, que obriga o compromisso do voto sob pena da devolução do mandato, é mais uma ferramenta para tornar mais eficaz a vontade do verdadeiro imanente do poder, o eleitor.
Quando o exercício da cidadania está consolidado, esta relação direta funciona naturalmente na medida em que o eleitor decide de fato como quer que o governo atue. Quando os cidadãos ainda não estão comprometidos com essa responsabilidade, e os candidatos por isso menos responsabilizados, resultaria melhor o voto em lista fechada no partido.
O voto partidário nesse contexto, apesar dos nomes dos candidatos não corresponderem à escolha pessoal do eleitor, propiciaria um compromisso menos arriscado quando não há essa relação individual e mais seguro com o conjunto, mais ideológico e de programa partidário, e que não deixaria de poder ser retomado através de um mecanismo como o recall, caso não fossem atendidas as expectativas.
Em qualquer das situações, de maior ou menor exercício de cidadania, o eleitor deve ser sempre o dono do mandato do seu representante.
Aqui, no Rio de Janeiro, seria importantíssimo o voto distrital, pois há uma diversidade de demandas. Desde a cidade do Rio de Janeiro, Baixada, região Serrana, dos Lagos e sul fluminense. Talvez isso, melhoraria o nível de discussão e dos futuros eleitos, que deveriam cumprir suas plataformas eleitorais e não "eleitoreiras".
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