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 Não se trata de estar certo ou errado e sim de ser uma legítima opção de direita.

O atual governo da Hungria não disfarça, pelo contrário realça de maneira firme as medidas que seu eleitorado esperava, a despeito dos protestos europeus.

Além das questões polêmicas de comportamento social, nomeadamente a barreira implacável contra imigrantes, o Executivo tem agido continuadamente no Parlamento para alterar a Constituição de modo a assegurar seu ideário.

Independentemente da simpatia ou não pelo seu cariz, aquele governo de direita, de uma forma geral antipático à opinião pública mundial, mostra sem hesitação aquilo que seu eleitorado espera da coerência ideológica.

Nesse mundo polarizado e desorientado, justamente pelo uso deturpado da ideologia, tal exemplo demonstra bem que para além das simpatias pessoais, as medidas fortes do conservadorismo não devem ser excluídas das opções do voto democrático.  


Comentários

  1. É ISSO MESMO RUI, O GIVERNO DEVE ATUAR DE CONFORMIDADE COM A MAIORUA QUE O ELEGEU.

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