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A ideologia da roubalheira na política deturpou o conceito do Estado. Tudo o que se refere ao Governo passou a ser sinônimo de coisa a evitar. No aturdimento provocado pelo descalabro da coisa pública o cidadão perplexo se refugia no individualismo e na ortodoxia das soluções, como se uma houvesse...
Para nós que ainda engatinhamos na livre iniciativa concorrencial, o "Neo" parece que chegou primeiro que o velho Liberalismo conhecido de outras paragens, e que por ser velho, já aprendeu com seus erros...
A ojeriza do Estado é uma estupidez, tal como a idolatria do privado. Não se pode viver em grupo sem quem cole todas as peças do puzzle; esse é o Estado, e faz muita falta exatamente nas horas mais difíceis em que um sozinho descobre que não pode viver sem os outros.

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Com um OE comprometido com salários e pensões não há dinheiro para o investimento; espaço para a iniciativa privada. Muito mais que a conhecida redução de impostos, deve ser com concessões e privatizações que a Economia pode crescer. Ultrapassar os tabus, garantir seu papel social, regular e deixar o Capital fazer o seu trabalho. 
O Bolsonarismo foi uma válvula de escape para o Conservadorismo brasileiro. Desperdiçou-se a oportunidade de um centro-direita governar e acertar as contas para gerar crescimento. As difíceis condições do país, agravadas pelo panorama internacional, não serão revertidas com o retorno da esquerda, pelo contrário irão deteriorar-se. A reaparecimento da direita é definitivo. Será vital surgir uma corrente mais moderada que esvazie o furor populista e livre o país de uma radicalização desgastante ainda maior.  
Um caso hipotético. Um empresário no setor financeiro, reeleito governador, foi beneficiado por ter sua empresa sido autorizada a abrir um novo tipo de linha de crédito, derivado da aprovação de lei editada pelo Executivo. Seria ético o empresário prestar apoio político a esse Executivo? Não deveria haver nenhum benefício por iniciativas políticas a quem ocupa cargos públicos? Deveria quem ocupasse cargo público abandonar totalmente qualquer atividade empresarial? Ser empresário e político ao mesmo tempo pode ser compatível? Seria assim também em outros países? Apesar da lei autorizar, seria ético? Não permitir retiraria o direito de alguém empreender? Deveria haver um recesso durante e após o mandato como nos casos de cargos públicos que passam ao setor privado?