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A natureza humana é conservadora. O percurso etário é uma prova disso.

Como fonte filosófica de vida baseada em valores e costumes, o Conservadorismo está a montante da política e das ideologias que desembocam na economia do nosso dia-a-dia.

O primitivo senso de liberdade e iniciativa do homem determinou seu modelo ideológico original de conduta política, denominado mais tarde, Direita.

De suas também naturais inconformidade e contestação, resultou a necessidade de mudar, e com ela, um novo tipo de pensamento ideológico mais reformador, por vezes revolucionário, que priorizava o interesse da maioria coletiva em detrimento do protagonismo individualista da Direita; a Esquerda. Ambos pensamentos, apesar de antagônicos, coexistentes e não excludentes no indivíduo, fazem parte da sua integralidade e da necessidade de integração com os demais.

Ao mesmo tempo sua independência e interdependência.

A exploração política mesquinha subverteu essa dualidade natural e benéfica, criando uma cisão forçada entre dois campos interpretados erroneamente imiscíveis e conflitantes.

Está na volta aos nossos pristinos valores, o reconhecimento da origem comum que pode reconstruir o que foi destruído.  

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