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É curioso notar que, embora natural, o Conservadorismo é mais difícil admitir que se dizer Progressista.
Sendo comum ser reativo à mudanças e se optar pelo tradicional no que se refere ao comportamento social, podemos dizer que todos somos a princípio conservadores. Por outro lado a necessária modernidade que os tempos exigem nos impele rever essa tendência. O fato é que apesar de ser mais fácil e atraente dizer-se um progressista, na prática o que prevalece na intimidade das decisões pessoais é o nosso velho espírito conservador.
Aprovamos e recomendamos que os outros façam tal coisa mas nós próprios não a fazemos... 

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O Bolsonarismo foi uma válvula de escape para o Conservadorismo brasileiro. Desperdiçou-se a oportunidade de um centro-direita governar e acertar as contas para gerar crescimento. As difíceis condições do país, agravadas pelo panorama internacional, não serão revertidas com o retorno da esquerda, pelo contrário irão deteriorar-se. A reaparecimento da direita é definitivo. Será vital surgir uma corrente mais moderada que esvazie o furor populista e livre o país de uma radicalização desgastante ainda maior.  
Um caso hipotético. Um empresário no setor financeiro, reeleito governador, foi beneficiado por ter sua empresa sido autorizada a abrir um novo tipo de linha de crédito, derivado da aprovação de lei editada pelo Executivo. Seria ético o empresário prestar apoio político a esse Executivo? Não deveria haver nenhum benefício por iniciativas políticas a quem ocupa cargos públicos? Deveria quem ocupasse cargo público abandonar totalmente qualquer atividade empresarial? Ser empresário e político ao mesmo tempo pode ser compatível? Seria assim também em outros países? Apesar da lei autorizar, seria ético? Não permitir retiraria o direito de alguém empreender? Deveria haver um recesso durante e após o mandato como nos casos de cargos públicos que passam ao setor privado?