Avançar para o conteúdo principal

O inestimável serviço público não consegue competir com o privado. Faltam-lhe a concorrência, a meritocracia,  a responsabilização e principalmente a vontade de lucrar.

A Saúde Pública vai mal? Privatiza-se. As PPP nos hospitais já provaram ser mais baratas e ter mais qualidade. Por mais espírito de missão que tenha, um médico é um profissional como os outros, quer ganhar mais e ter melhores condições. Certamente vai trabalhar melhor assim. Não vai fazer corpo-mole nem greves por planos de carreira. O público não consegue competir com o privado. E nem deve.

Quem diz saúde, diz educação, aviões, comboios, autocarros, infraestruturas, etc. A lista é grande e, numa economia regular, não necessita que seja o dinheiro dos impostos a financiar tudo isso. Privatize-se e regule-se.

Está claro que os serviços básicos devem ser universais. Todos devem ter acesso à Saúde e Educação gratuita, que baste e de excelência. Escolas públicas para o ensino fundamental e Centros de Saúde para a medicina preventiva. As respectivas rubricas orçamentais devem estar à sua altura, não mais do que isso. A verba que sobre depois dos salários e pensões, da segurança e da defesa, da justiça e das finanças, deve ser destinada ao investimento! 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Vida A vida é uma escola. Nos matriculamos antes de nela entrar. Todos somos alunos e professores. Todo dia recebemos lições. Temos sempre o trabalho de casa. Uns aplicam-se mais, outros menos. De tempos em tempos passamos por provas. No final do curso, uns passam, outros repetem. Todos aprendemos! Abençoada escola! 
Em todas estruturas sociais há classes dos mais fortes e dos mais fracos, sejam jovens e velhos, ricos e pobres. A evolução dos ideais de solidariedade e justiça originou costumes e leis para que os mais fortes protegessem os mais fracos. O Estado Social e a tributação progressiva são exemplos disso. A Justiça coíbe e pune os abusos das regras. O Ministério Público existe para defender os interesses em nome da sociedade. Em tese tudo está previsto e bem organizado. Inevitavelmente não é o que acontece pois a maior parte, mais fraca, da sociedade não é organizada e não se vê representada. A política dos regimes democráticos ocuparia esse papel se de fato representasse esse grupo, o que na prática não funciona assim. Admitindo-se que a esmagadora maioria não está preparada, e mesmo sequer interessada, em criticar e discutir os problemas que a afligem, temos a minoria, mais forte, totalmente livre para organizar governos que a favorecem, em detrimento dos mais fracos. A evolução do s
Sobre Ordoliberalismo e o conceito do Estado Social como aquele que garante benefícios a todos com a contribuição dos que produzem, ou seja, da repartição da criação da riqueza que o primitivo Liberalismo puro e duro criou. Além do direito à Saúde e Educação públicas, que chegamos mesmo a pensar que sempre existiu, há um terceiro outro direito fundamental que nos importa muito em determinada fase da vida; as pensões. Como assim uma família que cuidava dos seus doentes, incapacitados e velhinhos, passou o Estado a desempenhar esse papel. O mundo globalizado tal como é hoje, já não depende de ideologias "esdrúxulas" para o dever de proteger seu cidadão, sob pena de não o fazendo simplesmente desmoronar. O brutal nível de acumulação de riqueza alcançado só ainda não colapsou porque os Estados de alguma forma vieram garantindo algum bem-estar social em troca do pagamento de contribuições e impostos. O Estado Social é o resultado da evolução do liberalismo capitalista, tentado e f