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Profissionalismo no lugar dos cargos políticos faz toda diferença na gestão do interesse público. Um claro exemplo disso foi a atuação eficientíssima de um militar na vacinação da Covid em Portugal.

Toda a máquina administrativa deve situar-se fora da esfera política, devendo ser concursada e de carreira, composta por profissionais formados em administração pública com mérito.

Os cargos executivos eleitos apenas utilizam esses funcionários para aplicarem seus programas de governo vencedores de escrutínio.

O funcionalismo público, em tudo regido pela legislação do trabalho privado, inclusive os salários de mercado, deve gozar de estabilidade, a título de independência, diante somente dos cargos eleitos. Não gozam dessa estabilidade em qualquer outra situação, sendo avaliados regularmente pelos utentes dos serviços públicos, que em determinadas condições podem mesmo os destituir de funções através de processos trabalhistas movidos pela Procuradoria.


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