Avançar para o conteúdo principal

A ação nasce da ideia.

À convergência de ideias políticas chama-se ideologia e essa norteia as ações dela esperadas.

Os partidos políticos que antes representavam ideologias, agora não distinguem-se mais pelo seu ideário, assemelhando-se todos pela única luta pelo poder. Suas siglas não dizem nada. Mascara-os. As candidaturas independentes são o resultado dessa degradação identitária no espectro político, apesar de remanescer a ideologia que move cada uma delas.

Os diferentes grupos ideológicos separam-se entre os de esquerda e os de direita, nos mais variados sentidos e classificações. Ou por por natureza posicionamo-nos mais para um lado ou para o outro. Não há como estar no meio, pelo o que se chama Centro não passar de mero artifício casuístico.

Se considerarmos qualquer extremismo como fora daquilo que seria razoável, também não há de fato em democracia, espaço para uma extrema-esquerda ou extrema-direita, que representam na verdade variantes do totalitarismo.

Daí podermos agrupar, a título de simplificação e fácil reconhecimento, apenas quatro grupos ideológicos em que todos encontram posição: Esquerda, Centro-esquerda, Centro-direita e Direita. Podendo mesmo todas as candidaturas serem identificadas ideologicamente por apenas esses nomes, no lugar da infinidade de siglas que descaracterizam e confundem.

Não sendo meros títulos clubísticos, dizem muito mais ao que vêm e principalmente ao que se espera de sua ação política.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Com um OE comprometido com salários e pensões não há dinheiro para o investimento; espaço para a iniciativa privada. Muito mais que a conhecida redução de impostos, deve ser com concessões e privatizações que a Economia pode crescer. Ultrapassar os tabus, garantir seu papel social, regular e deixar o Capital fazer o seu trabalho. 
O Bolsonarismo foi uma válvula de escape para o Conservadorismo brasileiro. Desperdiçou-se a oportunidade de um centro-direita governar e acertar as contas para gerar crescimento. As difíceis condições do país, agravadas pelo panorama internacional, não serão revertidas com o retorno da esquerda, pelo contrário irão deteriorar-se. A reaparecimento da direita é definitivo. Será vital surgir uma corrente mais moderada que esvazie o furor populista e livre o país de uma radicalização desgastante ainda maior.  
Um caso hipotético. Um empresário no setor financeiro, reeleito governador, foi beneficiado por ter sua empresa sido autorizada a abrir um novo tipo de linha de crédito, derivado da aprovação de lei editada pelo Executivo. Seria ético o empresário prestar apoio político a esse Executivo? Não deveria haver nenhum benefício por iniciativas políticas a quem ocupa cargos públicos? Deveria quem ocupasse cargo público abandonar totalmente qualquer atividade empresarial? Ser empresário e político ao mesmo tempo pode ser compatível? Seria assim também em outros países? Apesar da lei autorizar, seria ético? Não permitir retiraria o direito de alguém empreender? Deveria haver um recesso durante e após o mandato como nos casos de cargos públicos que passam ao setor privado?