A ação nasce da ideia.
À convergência de ideias políticas chama-se ideologia e essa norteia as ações dela esperadas.
Os partidos políticos que antes representavam ideologias, agora não distinguem-se mais pelo seu ideário, assemelhando-se todos pela única luta pelo poder. Suas siglas não dizem nada. Mascara-os. As candidaturas independentes são o resultado dessa degradação identitária no espectro político, apesar de remanescer a ideologia que move cada uma delas.
Os diferentes grupos ideológicos separam-se entre os de esquerda e os de direita, nos mais variados sentidos e classificações. Ou por por natureza posicionamo-nos mais para um lado ou para o outro. Não há como estar no meio, pelo o que se chama Centro não passar de mero artifício casuístico.
Se considerarmos qualquer extremismo como fora daquilo que seria razoável, também não há de fato em democracia, espaço para uma extrema-esquerda ou extrema-direita, que representam na verdade variantes do totalitarismo.
Daí podermos agrupar, a título de simplificação e fácil reconhecimento, apenas quatro grupos ideológicos em que todos encontram posição: Esquerda, Centro-esquerda, Centro-direita e Direita. Podendo mesmo todas as candidaturas serem identificadas ideologicamente por apenas esses nomes, no lugar da infinidade de siglas que descaracterizam e confundem.
Não sendo meros títulos clubísticos, dizem muito mais ao que vêm e principalmente ao que se espera de sua ação política.
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