Avançar para o conteúdo principal
Por que nem todas as pessoas têm entendimento das coisas, da compreensão da realidade?
Apesar de ajudar muito, ter conhecimento favorece, mas não é condição para ter entendimento.
Entendimento se tem ou se adquire?
O entendimento das pessoas é determinante para o bem estar social? Parece ser isso indiscutível.
O que faz uma pessoa ter entendimento e outra não?
Podemos tentar encontrar uma resposta ao identificar pessoas simples e sem instrução que possuem um entendimento maior que mestres acadêmicos... e talvez concluirmos então que nascemos ou não com essa capacidade, não deixando é claro de poder aperfeiçoá-la ao adquirir conhecimentos.
Haveria assim certas pessoas que de nascença possuem e aperfeiçoam o entendimento na medida em que vão adquirindo conhecimentos.
Surge uma outra questão. Haveria modo de alguém que não houvesse nascido com essa capacidade pudesse adquiri-la?
Caso afirmativo caberia simplesmente às sociedades, em prol do bem-estar geral, propagar essa aquisição e o problema estaria resolvido.
Caso negativo, ao que tudo indica ser a verdade, o que fazer na busca do entendimento geral e bem estar de todos?
Não sendo possível "ensinar" o entendimento, cabe unicamente às sociedades proporcionar o conhecimento a todos, sem distinção, de forma que fazendo uso disso, habituassem-se à prática da discussão organizada a respeito da vida em comum.
A troca de argumentos e o consenso das opiniões, postas em prática por governos representativos, poderia não ser o entendimento de todos mas certamente representaria o da maioria, e por isso a compreensão possível daquela realidade.
Sem ensino, discussão e representatividade não é possível haver entendimento geral e como consequência, o almejado bem-estar social.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Com um OE comprometido com salários e pensões não há dinheiro para o investimento; espaço para a iniciativa privada. Muito mais que a conhecida redução de impostos, deve ser com concessões e privatizações que a Economia pode crescer. Ultrapassar os tabus, garantir seu papel social, regular e deixar o Capital fazer o seu trabalho. 
O Bolsonarismo foi uma válvula de escape para o Conservadorismo brasileiro. Desperdiçou-se a oportunidade de um centro-direita governar e acertar as contas para gerar crescimento. As difíceis condições do país, agravadas pelo panorama internacional, não serão revertidas com o retorno da esquerda, pelo contrário irão deteriorar-se. A reaparecimento da direita é definitivo. Será vital surgir uma corrente mais moderada que esvazie o furor populista e livre o país de uma radicalização desgastante ainda maior.  
Um caso hipotético. Um empresário no setor financeiro, reeleito governador, foi beneficiado por ter sua empresa sido autorizada a abrir um novo tipo de linha de crédito, derivado da aprovação de lei editada pelo Executivo. Seria ético o empresário prestar apoio político a esse Executivo? Não deveria haver nenhum benefício por iniciativas políticas a quem ocupa cargos públicos? Deveria quem ocupasse cargo público abandonar totalmente qualquer atividade empresarial? Ser empresário e político ao mesmo tempo pode ser compatível? Seria assim também em outros países? Apesar da lei autorizar, seria ético? Não permitir retiraria o direito de alguém empreender? Deveria haver um recesso durante e após o mandato como nos casos de cargos públicos que passam ao setor privado?