A liberdade é função da maturidade do indivíduo. Como entre
uma criança e um adulto, um tem mais que o outro porque amadureceu e faz uso da
liberdade sem causar dano a si próprio ou a outrem, ou seja, o grau de
liberdade pode ser prejudicial se não corresponder à maturidade.
Uma sociedade assume o comportamento dos indivíduos que a compõem. Se os indivíduos estão mais avançados e maduros para viver coletivamente, desfrutam de mais liberdade. Ao contrário, outras sociedades não, e apesar de se constituírem na forma de direito mais igualitário possível, não chegam a ser de fato verdadeiras democracias. Existem pelo mundo afora grupos sociais organizados com mais ou menos liberdade, vivendo da forma mais harmoniosa possível apesar de não preferencialmente a ideal.
Sendo a liberdade característica sem a qual não existe a natureza humana, seu grau não diferencia o indivíduo a não ser por essa própria capacidade de compreensão, sendo mesmo aceita em algumas sociedades, certa redução de liberdade em troca de uma melhor condição de conforto.
Pode-se concluir que nesses casos, o indivíduo que de certa forma amadureceu um pouco mais, concorda em ser menos livre por se sentir mais atendido em suas necessidades ao fazer parte daquele grupo.
Entretanto não sabemos precisar qual quantidade ou qualidade de liberdade estamos dispostos a abrir mão mesmo que tenhamos nossas necessidades satisfeitas.
Arrisco dizer que o limite está na invasão de nossa privacidade, tanto física como intelectual. Aceitamos ser monitorizados e controlados desde que continuemos a fazer nossas próprias escolhas.
Não sabemos ainda até que ponto o conhecimento de dados pessoais e algoritmos informáticos irão limitar nossa liberdade, mesmo que não saibamos que existam, e até quando, e se poderemos ainda optar livremente por sermos livres.
Continuaremos humanos se não?
Uma sociedade assume o comportamento dos indivíduos que a compõem. Se os indivíduos estão mais avançados e maduros para viver coletivamente, desfrutam de mais liberdade. Ao contrário, outras sociedades não, e apesar de se constituírem na forma de direito mais igualitário possível, não chegam a ser de fato verdadeiras democracias. Existem pelo mundo afora grupos sociais organizados com mais ou menos liberdade, vivendo da forma mais harmoniosa possível apesar de não preferencialmente a ideal.
Sendo a liberdade característica sem a qual não existe a natureza humana, seu grau não diferencia o indivíduo a não ser por essa própria capacidade de compreensão, sendo mesmo aceita em algumas sociedades, certa redução de liberdade em troca de uma melhor condição de conforto.
Pode-se concluir que nesses casos, o indivíduo que de certa forma amadureceu um pouco mais, concorda em ser menos livre por se sentir mais atendido em suas necessidades ao fazer parte daquele grupo.
Entretanto não sabemos precisar qual quantidade ou qualidade de liberdade estamos dispostos a abrir mão mesmo que tenhamos nossas necessidades satisfeitas.
Arrisco dizer que o limite está na invasão de nossa privacidade, tanto física como intelectual. Aceitamos ser monitorizados e controlados desde que continuemos a fazer nossas próprias escolhas.
Não sabemos ainda até que ponto o conhecimento de dados pessoais e algoritmos informáticos irão limitar nossa liberdade, mesmo que não saibamos que existam, e até quando, e se poderemos ainda optar livremente por sermos livres.
Continuaremos humanos se não?
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