Avançar para o conteúdo principal

De novo mortes causadas pelas chuvas no Rio...  é triste... mas mais que as mortes é o descaso com isso... que tantas vezes se repete.
Será que alguém confortavelmente instalado no seu apartamento do Leme está preocupado com essa tragédia recorrente do morador de uma casa ilegal, ao lado de uma ribeira fétida na Zona Oeste? O mesmo para qualquer outra cidade no país.
Se a resposta fosse afirmativa certamente esse triste quadro mudaria.
O caso, como muitos outros, é consequência da omissão dos próprios munícipes, e por último, do próprio eleitor. Não se vá esperar que seja prioridade de algum governo ou destinação de verbas poucas para encarar de frente esse problema.
A leniência perpétua dos governos com relação às habitações irregulares, e pior, em locais de risco, resulta da indiferença do cidadão e isso não muda...
Falta de respeito antes e falta de cidadania depois transformaram as cidades em verdadeiras ratoeiras. A miserável favela espraiou-se e ficou até bonita com o fraterno nome de comunidade...
Passar a culpa pra chuva ou pro governo dá no mesmo e não dá em nada...
Alguém realmente se importa com isso? 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Com um OE comprometido com salários e pensões não há dinheiro para o investimento; espaço para a iniciativa privada. Muito mais que a conhecida redução de impostos, deve ser com concessões e privatizações que a Economia pode crescer. Ultrapassar os tabus, garantir seu papel social, regular e deixar o Capital fazer o seu trabalho. 
O Bolsonarismo foi uma válvula de escape para o Conservadorismo brasileiro. Desperdiçou-se a oportunidade de um centro-direita governar e acertar as contas para gerar crescimento. As difíceis condições do país, agravadas pelo panorama internacional, não serão revertidas com o retorno da esquerda, pelo contrário irão deteriorar-se. A reaparecimento da direita é definitivo. Será vital surgir uma corrente mais moderada que esvazie o furor populista e livre o país de uma radicalização desgastante ainda maior.  
Um caso hipotético. Um empresário no setor financeiro, reeleito governador, foi beneficiado por ter sua empresa sido autorizada a abrir um novo tipo de linha de crédito, derivado da aprovação de lei editada pelo Executivo. Seria ético o empresário prestar apoio político a esse Executivo? Não deveria haver nenhum benefício por iniciativas políticas a quem ocupa cargos públicos? Deveria quem ocupasse cargo público abandonar totalmente qualquer atividade empresarial? Ser empresário e político ao mesmo tempo pode ser compatível? Seria assim também em outros países? Apesar da lei autorizar, seria ético? Não permitir retiraria o direito de alguém empreender? Deveria haver um recesso durante e após o mandato como nos casos de cargos públicos que passam ao setor privado?