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Todos os homens são iguais?
Nós, seres com pêlos e adoentados, evoluindo a duras penas. Uns com mais, outros com menos habilidades de satisfazer os seus mesmos desejos, causa das suas naturais diferenças.
Aquele que realiza e satisfaz sua vontade desperta a revolta e inveja daquele que não o faz. Suscita-lhe incómodo por não ter o que o outro conseguiu pelo seu próprio esforço e perseverança. Um segue e acumula bens, o outro empobrece na inércia e as naturais diferenças acentuam-se.
Os homens não são iguais, uns movem-se mais que outros.
A apropriação do que não tinha dono, o foi pelo uso. A propriedade privada não foi usurpada, foi conquistada pelo esforço, sua origem é lícita.
O desejo de trabalhar, produzir e prosperar é justo e vantajoso para todos. Aquele que não possui troca o seu trabalho por remuneração e assim todos ganham. Há os que empreendem e os que se empregam. Melhor assim para que as naturais diferenças entre os homens se harmonizem e haja progresso.
Às exorbitâncias, a lei.
A caminhada do Homem está pejada de injustiças. A História demonstra o que acontece quando essa harmonia desanda. Criaram-se sistemas e utopias na tentativa de tornar natural aquilo que não é, e seria ingénuo não admitir que o economicismo ainda norteia nossa evolução.
Empregados de todo o mundo agradeçam o empreendedorismo!


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