Avançar para o conteúdo principal

Os numerosos partidos políticos, em lugar de representar diferentes conceitos e ideais, valem-se desses pseudónimos para esconder seu verdadeiro objectivo: Articular com Deus e o Diabo para garantir interesses particulares e não propriamente os dos seus eleitores. Há muito deixaram de defender ideias para passarem ao lobby mais descarado em troca de benefícios pessoais.
Não existe outra forma de se corrigir esse engodo democrático se não se retornar à definição original de agrupamento político, assim como também não há mais alinhamentos ideológicos que os dedos da mão. 

A reforma do sistema político deve limitar o número dos partidos, a migração oportunista de congressistas entre eles e, em nome da coerência, o estrito exercício ideológico que o denomina.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Com um OE comprometido com salários e pensões não há dinheiro para o investimento; espaço para a iniciativa privada. Muito mais que a conhecida redução de impostos, deve ser com concessões e privatizações que a Economia pode crescer. Ultrapassar os tabus, garantir seu papel social, regular e deixar o Capital fazer o seu trabalho. 
O Bolsonarismo foi uma válvula de escape para o Conservadorismo brasileiro. Desperdiçou-se a oportunidade de um centro-direita governar e acertar as contas para gerar crescimento. As difíceis condições do país, agravadas pelo panorama internacional, não serão revertidas com o retorno da esquerda, pelo contrário irão deteriorar-se. A reaparecimento da direita é definitivo. Será vital surgir uma corrente mais moderada que esvazie o furor populista e livre o país de uma radicalização desgastante ainda maior.  
Um caso hipotético. Um empresário no setor financeiro, reeleito governador, foi beneficiado por ter sua empresa sido autorizada a abrir um novo tipo de linha de crédito, derivado da aprovação de lei editada pelo Executivo. Seria ético o empresário prestar apoio político a esse Executivo? Não deveria haver nenhum benefício por iniciativas políticas a quem ocupa cargos públicos? Deveria quem ocupasse cargo público abandonar totalmente qualquer atividade empresarial? Ser empresário e político ao mesmo tempo pode ser compatível? Seria assim também em outros países? Apesar da lei autorizar, seria ético? Não permitir retiraria o direito de alguém empreender? Deveria haver um recesso durante e após o mandato como nos casos de cargos públicos que passam ao setor privado?