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O Executivo executa, o Legislativo legisla, o Judiciário judicia e o povo não se governa.
A Constituição tão preocupada com a independência dos três poderes esqueceu de os depender de governar. Fica impossível para um chefe de Executivo governar com tanta autonomia descompromissada.
Boa intenção não é plano embora este não exista sem aquela.
Se revíssemos esses papéis e forma como estão estruturados, certamente haveria mais eficácia governativa.
De início não se pode admitir que a cada governo possa haver um plano diferente, e ainda mais, que um Executivo esteja impregnado de militância eleitoreira no lugar de gerir bem e com isenção um plano de interesse nacional.
Deve haver mais envolvimento e comprometimento e menos exclusivismo partidário.
Nada impediria que coubesse ao Poder Legislativo, dividido entre especialistas nas diferentes áreas, renovado a cada quatro anos, elaborar um Plano de Metas Quinquenal que passasse a um plano e orçamento detalhados, de responsabilidade do Executivo eleito a cada cinco anos para o efeito.
O Poder Judiciário deveria permanecer totalmente afastado e livre das indicações da política partidária.
A "Constituição Cidadã", o sistema político do toma lá dá cá, partidos fisiológicos milionários com o dinheiro público achacado do contribuinte e um STF que decide em briga de galo não podem resultar em boa coisa.
É preciso rever isso. 

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