"O eleitor não gosta de ouvir verdades, quer que lhe digam a mentira que lhe agrade".
A frase explica de maneira fácil o porquê do principal direito democrático, o voto, ser banalizado e posta em causa a própria democracia. Uma outra citação diz: " ... o homem comum evita o esforço físico, mais ainda o esforço mental".
A principal constatação a que podemos chegar é a de que todos os males da governação são apenas de duas naturezas: a qualidade moral das próprias pessoas e o indiscutível desinteresse pela responsabilização de quem escolhemos para nos governar. Preferimos reclamar depois do que escolher bem antes.
Podemos dizer que as eleições penalizam os maus governos, mas de fato o que se verifica, é que os maus governantes que são substituídos, perdem seus cargos mas não são responsabilizados pelos erros cometidos, muitas vezes gravemente prejudiciais, precisamente contra o próprio homem comum.
Verificamos hoje inquestionavelmente que as democracias, mesmo as mais desenvolvidas, tornaram-se de fato oligarquias que vêm mantendo-se no poder, independentemente da alternância dos governos. O chamado homem comum está escravo do seu próprio desinteresse e, cada vez mais, vê-se explorado e joguete dos que ele mesmo elege.
Qual a saída para este paradoxo? Não é afinal então a vontade da maioria que vence? Pode alguém verdadeiramente desreponsabilizar-se só por escolher alguém para falar por si? Obviamente não conhecemos outra forma melhor de nos governar, entretanto nossa responsabilidade não termina quando elegemos um governo. Se o homem comum não se importa, então devem ser as instituições a fazer esse papel.
Cabe às instituições a regulamentação do exercício do poder, assim como sua fiscalização, e principalmente a responsabilização e, se for caso disso, o julgamento e penalização pelos erros cometidos.
A frase explica de maneira fácil o porquê do principal direito democrático, o voto, ser banalizado e posta em causa a própria democracia. Uma outra citação diz: " ... o homem comum evita o esforço físico, mais ainda o esforço mental".
A principal constatação a que podemos chegar é a de que todos os males da governação são apenas de duas naturezas: a qualidade moral das próprias pessoas e o indiscutível desinteresse pela responsabilização de quem escolhemos para nos governar. Preferimos reclamar depois do que escolher bem antes.
Podemos dizer que as eleições penalizam os maus governos, mas de fato o que se verifica, é que os maus governantes que são substituídos, perdem seus cargos mas não são responsabilizados pelos erros cometidos, muitas vezes gravemente prejudiciais, precisamente contra o próprio homem comum.
Verificamos hoje inquestionavelmente que as democracias, mesmo as mais desenvolvidas, tornaram-se de fato oligarquias que vêm mantendo-se no poder, independentemente da alternância dos governos. O chamado homem comum está escravo do seu próprio desinteresse e, cada vez mais, vê-se explorado e joguete dos que ele mesmo elege.
Qual a saída para este paradoxo? Não é afinal então a vontade da maioria que vence? Pode alguém verdadeiramente desreponsabilizar-se só por escolher alguém para falar por si? Obviamente não conhecemos outra forma melhor de nos governar, entretanto nossa responsabilidade não termina quando elegemos um governo. Se o homem comum não se importa, então devem ser as instituições a fazer esse papel.
Cabe às instituições a regulamentação do exercício do poder, assim como sua fiscalização, e principalmente a responsabilização e, se for caso disso, o julgamento e penalização pelos erros cometidos.
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