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O eleitor comum é apolítico e reage por paixão, não age pela razão. Não lhe interessam as reformas ou o liberalismo. Só tem olhos pra uma coisa: A corrupção. Ele se sente mais injustiçado pelos que desviaram dinheiro público do que pelo cruel corporativismo público que o devora desde sempre.
O atual governo que encampa as reformas políticas e liberais não é apoiado por esse programa, nem foi na verdade eleito por isso, mas sim pelos que se rebelaram contra a corrupção generalizada do anterior governo. Seu sucesso vai depender disso ainda que a Economia não decole.
Nesse mister a figura de Moro é peça chave. 

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O Bolsonarismo foi uma válvula de escape para o Conservadorismo brasileiro. Desperdiçou-se a oportunidade de um centro-direita governar e acertar as contas para gerar crescimento. As difíceis condições do país, agravadas pelo panorama internacional, não serão revertidas com o retorno da esquerda, pelo contrário irão deteriorar-se. A reaparecimento da direita é definitivo. Será vital surgir uma corrente mais moderada que esvazie o furor populista e livre o país de uma radicalização desgastante ainda maior.  
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