No
relacionamento de casais nossa identidade é testada. A força que é capaz de
unir é posta à prova, e tudo vai depender de como nos vemos e não de como o
outro é.
Somos naturalmente egoístas e isso dificulta muito. Se formos capazes de perceber que do outro lado também há outra identidade começamos bem. Se entendemos que o outro pode não perceber isto, avançamos mais.
O sucesso ou o fracasso de um casamento depende ao menos que um perceba, quer dizer que se os dois nāo perceberem está tudo perdido, ou seja, vai depender de nós que o casamento perdure.
E como?
Reconhecer que somos e temos interesses diferentes, apesar de estarmos perdidamente apaixonados até que a morte nos separe faz toda a diferença.
Basta ver as inúmeras vezes que chamamos o outro à atenção por alguma coisa, importante ou não, sem sucesso. O outro não a percebe como nós. Ele é diferente e aí está uma máxima que diz, não é bom nem mau, certo ou errado, é apenas diferente.
Os anos vão modificando nosso nível de exigência, ou mesmo as mudando, chegando mesmo a deixar de lado algumas que antes considerávamos imprescindíveis... vamos amadurecendo e ficando mais complacentes, exactamente porque com o tempo, também vamos ficando diferentes quando melhoramos.
É uma verdadeira sabedoria perceber que o outro não se modifica pela nossa vontade, e mesmo ele talvez não seja capaz de modificar-se. A única alternativa racional é aceitar o outro como ele é e ir tentando modificar-se. As individualidades são fascinantes e atraentes numa relação; nos fazem completos naquilo que nos falta, e assim
nos tornamos inteiros nessa comunhão que nos atrai, colados como as duas partes do imã.
É exactamente esse sentimento de complementaridade que egoisticamente queremos manter e nos faz sustentar a união.
Não somos de todo imutáveis e, com um jeito para cá e outro para lá, vamos um ao outro ajudando a melhorar um pouquinho.
Muitos acabam por separar-se por nada. Intransigentes, queremos nos impor ao outro, e não pode haver satisfação quando perdemos nossa individualidade. Pelo contrário, quando podemos ser exactamente o que somos como um casal, encontramos a harmonia e o equilíbrio que individualmente não conseguiríamos alcançar se vivêssemos sozinhos.
O outro não é um objecto de desejo. É uma pessoa diferente.
Amadureça e aceite se o outro lhe faz feliz.
Somos naturalmente egoístas e isso dificulta muito. Se formos capazes de perceber que do outro lado também há outra identidade começamos bem. Se entendemos que o outro pode não perceber isto, avançamos mais.
O sucesso ou o fracasso de um casamento depende ao menos que um perceba, quer dizer que se os dois nāo perceberem está tudo perdido, ou seja, vai depender de nós que o casamento perdure.
E como?
Reconhecer que somos e temos interesses diferentes, apesar de estarmos perdidamente apaixonados até que a morte nos separe faz toda a diferença.
Basta ver as inúmeras vezes que chamamos o outro à atenção por alguma coisa, importante ou não, sem sucesso. O outro não a percebe como nós. Ele é diferente e aí está uma máxima que diz, não é bom nem mau, certo ou errado, é apenas diferente.
Os anos vão modificando nosso nível de exigência, ou mesmo as mudando, chegando mesmo a deixar de lado algumas que antes considerávamos imprescindíveis... vamos amadurecendo e ficando mais complacentes, exactamente porque com o tempo, também vamos ficando diferentes quando melhoramos.
É uma verdadeira sabedoria perceber que o outro não se modifica pela nossa vontade, e mesmo ele talvez não seja capaz de modificar-se. A única alternativa racional é aceitar o outro como ele é e ir tentando modificar-se. As individualidades são fascinantes e atraentes numa relação; nos fazem completos naquilo que nos falta, e assim
nos tornamos inteiros nessa comunhão que nos atrai, colados como as duas partes do imã.
É exactamente esse sentimento de complementaridade que egoisticamente queremos manter e nos faz sustentar a união.
Não somos de todo imutáveis e, com um jeito para cá e outro para lá, vamos um ao outro ajudando a melhorar um pouquinho.
Muitos acabam por separar-se por nada. Intransigentes, queremos nos impor ao outro, e não pode haver satisfação quando perdemos nossa individualidade. Pelo contrário, quando podemos ser exactamente o que somos como um casal, encontramos a harmonia e o equilíbrio que individualmente não conseguiríamos alcançar se vivêssemos sozinhos.
O outro não é um objecto de desejo. É uma pessoa diferente.
Amadureça e aceite se o outro lhe faz feliz.
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