Milhões de postos de trabalho que não exigem qualificações especiais serão destruídos pela mecatrônica. Entretanto já não existirão, porque os mais velhos desqualificados estarão mortos e os mais novos estarão formados para fazer outras coisas. Nas transições das épocas haverá desemprego e a exclusão dos despreparados. A estes restará o subemprego ou a possibilidade de uma formação rápida para um novo tipo de trabalho menos remunerado. Existiria ainda a alternativa de uma volta às origens produtivas em centros urbanos menores, para aqueles melhor preparados e que dispusessem de algum capital para investimento.
Quem estaria disposto a executar os trabalhos menos qualificados e pior remunerados? Quem sujeitaria-se à mera condição de sobrevivência? Os mais velhos desqualificados que ainda estivessem fisicamente capazes ocupariam essas funções até a reforma, os mais novos, somente em busca de juntar alguma dinheiro.
Na medida em que já não houver mais desqualificados nas sociedades, quem poderia executar estas tarefas? Algumas máquinas já o fazem e mais outras o farão, entretanto continuará a existir trabalho menos qualificado, o trabalho que na antiguidade os escravos faziam e mais tarde os lavradores e operários. A robotização dos trabalhos humaniza a atividade humana. A quem caberá o trabalho que os robôs ainda não façam? A modificação do embrião humano é possível mas eticamente reprovada. O admirável mundo novo não passa de um exagero da ficção. Apesar das naturais diferenças humanas para a aptidão de trabalho, continuará ainda a haver mão-de-obra para trabalhos menos intelectuais? Existirão sempre os "marginalizados", ou os que acabam por ficar à margem da sociedade? Seria inevitável sempre existir uma parte marginal da sociedade, menos respeitada e destinada à subsistência? Será esse um contra senso ético natural? Será essa a natureza das sociedades humanas?
Serão em suas épocas, o capitalismo ou o socialismo, os responsáveis pela "robotização" do homens? Preparados ou despreparados, todos escravos da maximização de resultados económicos? Serão o capital ou a economia planeada os responsáveis por isto? Serão a ganância e o egoísmo de alguns ou de grupos privilegiados, os responsáveis por esse destino inexorável? Será essa mesmo uma condição da natureza humana? Deve haver um limite. A sociedade deve pôr um fim à ganância.
Quem estaria disposto a executar os trabalhos menos qualificados e pior remunerados? Quem sujeitaria-se à mera condição de sobrevivência? Os mais velhos desqualificados que ainda estivessem fisicamente capazes ocupariam essas funções até a reforma, os mais novos, somente em busca de juntar alguma dinheiro.
Na medida em que já não houver mais desqualificados nas sociedades, quem poderia executar estas tarefas? Algumas máquinas já o fazem e mais outras o farão, entretanto continuará a existir trabalho menos qualificado, o trabalho que na antiguidade os escravos faziam e mais tarde os lavradores e operários. A robotização dos trabalhos humaniza a atividade humana. A quem caberá o trabalho que os robôs ainda não façam? A modificação do embrião humano é possível mas eticamente reprovada. O admirável mundo novo não passa de um exagero da ficção. Apesar das naturais diferenças humanas para a aptidão de trabalho, continuará ainda a haver mão-de-obra para trabalhos menos intelectuais? Existirão sempre os "marginalizados", ou os que acabam por ficar à margem da sociedade? Seria inevitável sempre existir uma parte marginal da sociedade, menos respeitada e destinada à subsistência? Será esse um contra senso ético natural? Será essa a natureza das sociedades humanas?
Serão em suas épocas, o capitalismo ou o socialismo, os responsáveis pela "robotização" do homens? Preparados ou despreparados, todos escravos da maximização de resultados económicos? Serão o capital ou a economia planeada os responsáveis por isto? Serão a ganância e o egoísmo de alguns ou de grupos privilegiados, os responsáveis por esse destino inexorável? Será essa mesmo uma condição da natureza humana? Deve haver um limite. A sociedade deve pôr um fim à ganância.
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