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Depois da vida o maior direito é a liberdade de pensar e criar. Nem sempre se possa agir, o pensamento é livre, e o livre arbítrio a sua expressão. Cada um de nós age e reage consoante sua interpretação única do que nos rodeia, diferentemente infinita.
O convívio harmonioso em grupo de seres livres requer que suas liberdades sejam limitadas à liberdade do outro, e a estipulação de regras foi criada para resolver esse problema de subjectividade. Assim aprendemos a viver em sociedade, com a instauração do direito e o respeito pelo o que se considera justo.
O sentimento de justiça é de certa forma único, independentemente de interpretação, porque é moral e está gravado nas nossas consciências. A justiça é absoluta, não é relativa, e se fundamenta exactamente no direito à liberdade.
Quando não somente um, mas uma parcela da sociedade sente violado esse direito, ou seja, sente-se injustiçada, ocorre um movimento de reacção que culmina na mudança dos ditames ou, em extremo, numa revolução, por vezes com recurso à força.
A disseminação do conhecimento e das comunicações põem em evidência o sentimento colectivo da justiça ou da sua falta. Quando as barreiras do comodismo e da alienação são ultrapassadas, torna-se vulnerável o equilíbrio harmónico da vida em grupo; corre-se o risco da revolta.
A evolução do Homem é incessante e irreversível. Quando as distracções terminarem e o foco for encontrado, os injustos vão correr contra o tempo... 

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