Avançar para o conteúdo principal

Das maiores dificuldades para a aprovação das reformas estão a pulverização e o enfraquecimento das forças políticas no Congresso.
Num regime presidencialista por voto direto, tão ao gosto dos nossos costumes, não caberiam tantos partidos que pudessem apoiar ou se opor ao seu governo, quantas as duas posições mais distintas em relação à condução da economia; uma mais liberal e outra mais estatizante.
Dois grandes partidos que formassem situação e oposição, coadjuvados por alguns outros menores que representassem posições mais focadas nos comportamentos, tais como os partidos verdes ou aqueles mais populistas.
Estamos a falar de no máximo uma mão cheia de partidos políticos que deveriam coerentemente manter suas concepções ideológicas, por forma a poderem identificar-se claramente com as convicções dos seus eleitores.
Todas as regras atuais para a formação partidária são meramente fisiológicas e prejudiciais à boa condução dos assuntos públicos, devendo ser portanto rapidamente alteradas. 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Com um OE comprometido com salários e pensões não há dinheiro para o investimento; espaço para a iniciativa privada. Muito mais que a conhecida redução de impostos, deve ser com concessões e privatizações que a Economia pode crescer. Ultrapassar os tabus, garantir seu papel social, regular e deixar o Capital fazer o seu trabalho. 
O Bolsonarismo foi uma válvula de escape para o Conservadorismo brasileiro. Desperdiçou-se a oportunidade de um centro-direita governar e acertar as contas para gerar crescimento. As difíceis condições do país, agravadas pelo panorama internacional, não serão revertidas com o retorno da esquerda, pelo contrário irão deteriorar-se. A reaparecimento da direita é definitivo. Será vital surgir uma corrente mais moderada que esvazie o furor populista e livre o país de uma radicalização desgastante ainda maior.  
Um caso hipotético. Um empresário no setor financeiro, reeleito governador, foi beneficiado por ter sua empresa sido autorizada a abrir um novo tipo de linha de crédito, derivado da aprovação de lei editada pelo Executivo. Seria ético o empresário prestar apoio político a esse Executivo? Não deveria haver nenhum benefício por iniciativas políticas a quem ocupa cargos públicos? Deveria quem ocupasse cargo público abandonar totalmente qualquer atividade empresarial? Ser empresário e político ao mesmo tempo pode ser compatível? Seria assim também em outros países? Apesar da lei autorizar, seria ético? Não permitir retiraria o direito de alguém empreender? Deveria haver um recesso durante e após o mandato como nos casos de cargos públicos que passam ao setor privado?