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A Reforma Trabalhista não pode deixar de ter como fundo o verdadeiro propósito de proteção do empregado. Não deve simplesmente se tratar de desregulamentação que vise apenas a redução do custo da mão-de-obra.
Ao longo do tempo, as condições de trabalho vêm sendo melhoradas às custas de muitas lutas e essas conquistas não podem ser desconsideradas sob pena de retroagirmos.
O salutar Liberalismo não pode deixar de submeter o salário às leis de mercado, entretanto não o pode tratar como simples mercadoria e sim como fator indispensável para a sustentabilidade dos negócios.
Não se produz para quem não pode comprar.
A modernização é crucial e os excessos devem ser corrigidos a bem da saúde econômica.
Sem legislação que proteja o lado mais fraco da negociação certamente haveria injustiça. Nesse sentido os contratos coletivos devem ser assegurados para todas as categorias de trabalho dependente.
O principal alvo dessa reforma não pode deixar de ser a desoneração dos impostos e obrigações trabalhistas, assim como a equiparação das condições do servidor público às do empregado da iniciativa privada.

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O Bolsonarismo foi uma válvula de escape para o Conservadorismo brasileiro. Desperdiçou-se a oportunidade de um centro-direita governar e acertar as contas para gerar crescimento. As difíceis condições do país, agravadas pelo panorama internacional, não serão revertidas com o retorno da esquerda, pelo contrário irão deteriorar-se. A reaparecimento da direita é definitivo. Será vital surgir uma corrente mais moderada que esvazie o furor populista e livre o país de uma radicalização desgastante ainda maior.  
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